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Quando vi o primeiro filme da saga “O Senhor dos Anéis”, percebi que descendo de Hobbits. Sim, há um lugar mágico em Portugal, onde eles nascem, crescem e multiplicam-se: o Minho. Como J R R Tolkien os descreveu, são seres pequenos, achatados, robustos, de poucas falas e muita acção. Existe mesmo um lugar onde quase não se distinguem os homens das mulheres Hobbit, todos são quadrados e todos têm bigode. Foi nesse lugar mágico que o meu pai nasceu e é aí o berço da minha vida. A genética fez o resto.
Desde que tive filhos que anseio por perceber se também eles têm ADN minhoto. A confirmação do gene mágico não tardou: são ambos robustos, pequenos e têm pés e mãos “sapudos”. Sempre mais pequenos do que os colegas de escola. Não que os queira vender ao quilo, mas tenho que enfrentar a ira do tio, que teima em querer pendurá-los no estendal, para ver se esticam!
Hoje fui à pediatra com o Miguel. Passei a vergonha de, à frente do pai da criança, ela querer medi-lo duas vezes, achando que se tinha enganado. Dois meses e não cresceu? Claro que não, minha senhora, é uma das características… Terão outras qualidades… um sorriso lindo, um olhar penetrante. Transpiram inteligência. De resto, são curtos… no tamanho, na paciência, na delicadeza, no sono…