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Querida Cristas,
Escrevo-te para dar o meu apoio à medida que pretendes implementar. Parece-me que saiu de algum trauma de infância ou tens uma vizinha com uma criatura de sete quilos, deveras irritante.
Também eu repudio fortemente a presença de cães e gatos em apartamentos. Não têm privacidade, não têm espaço, não têm onde urinar. Sabe deus (esta é dedicada a ti, que eu sei que és católica) o quanto eles agoniam entre quatro paredes! O dia inteiro a dormir em carpetes e mantas quentinhas!
Compram-lhes capinhas para a chuva, calcetines para as patas e insistem naquelas alcofas pindéricas, onde que eles dormem confortáveis. Cão que é cão, mija à chuva! Gato que é gato, não arranha cortinados, sobe árvores para dilacerar pássaros!
Arrisco-me a dar-te esta ideia: porque não proibir de todo o contacto entre cães, gatos e humanos? Era colocá-los a todos num zoológico dos domésticos. Lá sim têm condições: jaulas a céu aberto, com 8 metros quadrados, onde podem alegremente conviver, no mínimo 8 cães e morderem-se à vontade.
Quando quisermos explicar a um filho o que é um cão ou um gato, podemos sempre visitar o parque e participar na alimentação dos gatos, assistir ao espectáculo dos cãezinhos amestrados, aprender como procriam (com vídeos explicativos, para não ferir susceptibilidades).
Até vou mais longe. Porque não aplicar esta regra às crianças? Tenho consciência que manter mais do que duas crianças num apartamento é insuportável. Imagina, três, quatro, cinco criaturas em menos de 100 metros quadrados, a guinchar, a largar brinquedos por todo o lado.
Não leves a mal este meu desabafo. Espero que não tenhas cães, nem filhos.
Atentamente,
Patrícia