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Há grupos assim, pessoas que criam uma empatia em poucas horas, com objectivos e motivações diversas, mas rasteirados da mesma forma pela vida, pela sorte.
Desde o primeiro dia, a motivação era vencer a formação e a formadora pelo cansaço, era chegarmos ao fim para culminarmos num apetitoso almoço. Às dez da manhã, já se falava em favas com entrecosto, a seguir café, depois fazíamos teatro, café, chocolate e mais favas. Poucas vezes se acertava no nome da formadora.
Suspirava-se pela hora de almoço. Saímos disparados, uns quantos para a Scott urb da Patrícia.
Um mês assim, sentados todo o dia a pensar em fumar, beber café, comer chocolate e pouco mais. Aprendemos do ofício, mas ai de nós que o transportemos para a realidade!
Eis o último dia. A formadora ficou amiga e creio que vai ter saudades. Nós também. As adversidades juntam as pessoas e quando há um contágio de alegria e boa disposição, o negativo da vida fica mais fácil de suportar e criam-se amigos improváveis.