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Hoje é o terceiro dia em casa com duas criaturas que se movimentam apoiando-se nos quatro membros. É engraçada a empatia entre os dois. Um ladra, o outro faz sons a imitar. Um acorda da sesta, o outro arrebita as orelhas. Quando é a vez do cão dormir, o outro vai lá e dá-lhe uma cabeçada (aprendeu que pode dar “turras” ao cão sem que ele se chateie).
Mas descobri que há uma criatura que supera o cão quando se trata de alegrar o bebé (para além de mim, claro!). Fiz esta descoberta enquanto o carregava para trás e para a frente na sala e lhe fazia festinhas no peito. Sempre que passava do meio da sala para o lado da janela, ele começava a chorar. Voltava para trás e, entre os ataques de tosse, ele abria o sorriso mais lindo! Andei assim umas quantas vezes até tentar perceber o que tinha de tão entusiasmante o lado nascente da sala. Entre livros de Lobo Antunes e do Tintin está o Yoda!
Para quem não sabe, o Yoda é uma das personagens mais carismáticas da grandiosa história de cinema Star Wars. Pequeno de tamanho mas grande em sabedoria e força, este velho mestre Jedi, de 900 anos e problemas de sintaxe, reside numa das prateleiras da minha estante. Em forma de peluche, claro! Ao lado, o também grande, mas obscuro de ideias, Darth Vader, e ainda uma réplica de um Clone.
Mas foi com o Yoda que ele engraçou e eu estou no céu! É possível que só um fã de Star Wars compreenda a minha alegria: o meu filho mais velho antes dos três anos já conhecia Lord Vader e a sua marcha imperial (chamando-lhe carinhosamente Duarte Vader). Este, antes de completar um ano, consegue reconhecer a imagem e o nome do maior guerreiro da galáxia Star Wars. Missão cumprida. Agora só falta convertê-lo à religião sportinguista…
Entretanto, arranjo força para continuar a carregar nove quilos para trás e para a frente. Mas como diria o Mestre: “Aliada minha é a Força. E poderosa aliada ela é.”