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Neste dia do trabalhador, decidi que não vou trabalhar. Nem hoje, nem amanhã, nem Sexta, nem nos próximos tempos! Pronto, decidi, não foi ninguém que decidiu por mim. E estou contente com esta decisão. E hoje também não vou fazer o jantar, alguém que se chegue à frente ou comemos todos sopa.
Não trabalho e espero que o meu marido me sustente. Vou fazer um ano sabático, aquilo que deveria ter feito quando acabei o liceu. Em vez de achar que queria ser jornalista de guerra (as hormonas deviam estar a afectar-me os neurónios), podia ter decidido fazer uma missão em África, que teria certamente mudado o curso da minha vida.
E quando decidir finalmente trabalhar, não quero ganhar mais de 500 euros. Acho que não devemos ser apegados a bens materiais, temos que viver de acordo com as possibilidades que a troika nos dá, porque são eles que nos põem o pão na mesa.
Pronto, não vou trabalhar. Foi uma coisa que me ocorreu hoje...