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Não tenho saudades de ir trabalhar. A pressa matinal ainda é grande porque continuamos a sair de casa os quatro, pouco depois das oito. Mas não há stress a vestir os miúdos, não há muita pressa a comer e não há crise se algum deles decide ficar na cama até mais tarde. E não é raro. O meu migalhas não dorme de madrugada, por isso, de manhã é frequente acordar quase à hora de sair.
Mas sinto falta do convívio, da partilha de experiências, dos desabafos entredentes, das resmunguices ensonadas, das gargalhadas cúmplices. Quando damos conta, percebemos que afinal os nossos maridos, filhos, amigos, pais e vizinhos são bem mais parecidos do que imaginávamos; que afinal a nossa vida até não é assim tão complicada, que há problemas piores que os nossos, que há muita infelicidade escondida nos saltos altos ou que o colega da frente, com cara de poucos amigos, é afinal um coração de manteiga, pronto a ajudar.
Também tenho saudades de exercitar mais os neurónios. Assim, decidi inscrever-me num curso online de uma universidade americana. Com tanta leitura recomendada, questionários e trabalhos de casa, parece-me que mandei os meus neurónios fazer a maratona sem aquecimento, descanso, ou direito a garrafas de água!