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Este mês – que se diz de Natal – foi um mês de grande descoberta para mim. Descobri que consigo fabricar prendas, o que para mim - que tive sempre negativa a trabalhos manuais - é mais do que um êxito, é um mesmo grande acontecimento.
Este entusiasmo pegou-se ao meu filho que, não se conseguindo concentrar em nenhuma tarefa, viu nas lides artísticas uma boa maneira de se divertir e aprender.
Este mês serviu também para aprender mais sobre pais e filhos e os espíritos santos, que são os terceiros que nos inquietam com as suas ideias sobre a melhor maneira de educar os filhos.
Libertem-se de preconceitos e frases feitas. As crianças não são tudo o que os pais querem que sejam, nem fruto apenas dos seus ensinamentos e educação. Há características genéticas que potenciam comportamentos. E por muito que queiramos, por muitos sermões que lhes passemos, por muitas regras a que os obriguemos, eles não vão fazer tudo igual aos outros.
Também me parece muito lógico que cada criança é única e deve ser tratada como tal. A sociedade cria padrões e metas que todos devem atingir, mas, na verdade, a escola e a família deviam olhar com alegria para a diferença e evitar a educação em rancho. O que funciona com um, pode não ser o melhor para o outro. Mudando as agulhas, estaríamos a criar seres mais autónomos, confiantes e felizes. Melhores crianças para o mundo, em vez de um mundo melhor para as crianças.