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Finalmente, percebi porque é que o meu filho se tornou benfiquista. Tirando uma criatura que durante uma semana lhe gritou “carrega benfica” aos ouvidos quando era ainda uma imaculada criança de três anos, não havia grandes razões para ele não sair ou ao pai ou à mãe.
E cá em casa, há coisas que não se discutem, é uma ditadura e pronto, nomeadamente no futebol e na religião. Não há Benfica nem Jesus.
Esta semana fez-se luz. Cheguei mais cedo ao clube de futebol para vê-lo jogar. Nada sério, sem equipa formada, aliás, mista e com cheiro a brincadeira. De repente, o meu Duda, que estava à baliza (sublinho, estava à baliza), arranca qual Ronaldo, tira a bola ao adversário, vira-se para a própria baliza e marca. Pior. Festeja como se fosse um golaço! A equipa sem pio. Eu também. Podia ter ficado com pena quando foi rodeado pelos colegas. Mas fingi que não era meu filho.
Parece-me que esta foi a primeira de muitas vezes que vou fingir que não é meu filho. Não tenham pena, ele vai fazer-me o mesmo. Muitas mais!
- Diz: Fru-ta
- Banana!
- Diz Tel-ma
- Banana!
- Adeus!
- Banana!
Hoje é o dia da Banana...
Feira de Carcavelos, hoje às 9.00 h:
Voz masculina: “Meninaaas, quem vai comer a minha couuuve???”
Voz feminina: “Avózinha, vai um grelinho? Este é dos bons. Aqui o grelo é tenro e farfalhudo!”
Digo-vos com certeza: quem vem à feira, fica sempre com vontade de voltar!